A companhia Curupira
La Cie Curupira foi criada por Solange Lima, artista franco / brasileira, que reúne e cultiva uma linguagem com o espaço aéreo, o teatro de objetos e também as formas coreográficas. Como motivação, o incentivo à divulgação das artes cênicas também no espaço público e a promoção da diversidade das práticas artísticas.
Presidente: Sra. Wyndaele Armelle
Tesoureiro: Monsieur Goacolou David
O MITO DO CURUPIRA
O folclore de Curupira foi provavelmente o primeiro a ser documentado no Brasil pelo padre José de Anchieta em 1560.
Muito antes da chegada dos colonizadores, os nativos contavam histórias sobre o ser fantástico que vivia na floresta e protegido de todo mal.
O nome Curupira significa "corpo de criança" na língua tupi-guarani. Embora haja algumas variações regionais em sua descrição, sua versão mais popular é a forma de um garoto com cabelos e pés cor de chama virados de cabeça para baixo.
Além disso, lhe são atribuídos vários poderes, entre os quais: ilusões e encantamentos, super velocidade, transmutação e grande força. Há apenas um consenso: o Curupira é o guardião da fauna e da flora. Curupira é uma entidade justa e corajosa.
Não tolera aqueles que ameaçam prejudicar o meio ambiente, mas ajuda aqueles que estão perdidos ou necessitados. Como todas as crianças, ele gosta de presentes e travessuras inofensivas. Sua arma mais poderosa contra caçadores, madeireiros e outros vilões é a sua astúcia.
Cheio de truques, ele engana os criminosos, fazendo-os se perder na floresta. Seus pés para trás, por exemplo, têm o efeito de caçadores desconcertantes, que podem tentar seguir seus passos.
Ele também usa assobios e imita os sons da natureza e a voz humana para confundir seus alvos. Seu castigo mais severo seria transformar o predador em presa, por exemplo, fazendo um caçador do mal se tornar uma criatura indefesa de madeira.
Podemos resumir a lenda de Curupira como um mito da proteção da natureza. Ele é uma força sobrenatural que defende plantas e animais contra a caça, a pesca e a extração de recursos feitos pelos homens. É uma marca inesquecível na cultura brasileira, particularmente útil para melhorar a conscientização ambiental de crianças e adultos.